14.10.10

Como sempre faço em viagens, levantei e fui direto até a janela ver o tempo. Nooossa! Que ventania! Céu escuro e chão molhado, choveu bastante à noite. É, mudança total de planos... Pretendíamos fazer o passeio à cratera do vulcão, mas melhor deixar para o dia seguinte. Dia chuvoso, perfeito para ir ao museu arqueológico de Santorini, matar um pouco da minha vontade de ver Akrotíri.

Vários achados arqueológicos de Akrotíri e Thíra Antiga estão no museu. No entanto, ao invés de matar minha vontade, só aguçou. Imagine uma cidade soterrada por um vulcão... Aposto que você pensou em Pompeia. Pois é, eu fiquei maravilhada com Pompeia, que foi destruída no século VII d.C. Mas Akrotíri é do século XVIII a.C., ou seja, faz Pompeia parecer um bebê! Saí do museu com a sensação de que a civilização minóica era extremamente avançada e de que regredimos muito para depois, finalmente, voltar a alcançá-los e superá-los.

Um exemplo de afresco de 1700 a.C. de Akrotíri.






Quando saímos do museu, o dia havia melhorado um pouco. O sol já até aparecia entre as nuvens. Então, pegamos o carro em direção ao outro lado da ilha.

O nosso destino era Oía, para ver o tão famoso pôr do sol. Porém, antes de chegar lá, fomos parando pelo caminho quando víamos lugares interessantes. Paramos em uma praia chamada Katharos, meio deserta, com um bar fechado e o aviso que só reabrirá em maio. Que vista!






Depois, paramos na baía de Ammoúdi. Foi uma surpresa e tanto ver aquele tom de azul no mar, parecia fluorescente!




Não parece?




Olhando para cima, vimos Oía.




Há um caminho até lá em cima para se ir a pé. Só que, claro, nós fomos no nosso carrinho.



Oía é a parte mais bonita da ilha. A Santorini que vemos em fotos, de casas brancas e igrejas de cúpulas azuis, descendo pelo penhasco, fica exatamente aqui.







Nos posicionamos num lugar estratégico para ver o pôr do sol. Nós e um número bem grande de turistas. Fico imaginando o que deve ser isso aqui no verão... Um verdadeiro perrengue (ops! Será que viemos na época errada???)!

Por falar em perrengue, foi lá que protagonizei o meu terceiro. Ventava muito e meus cabelos voavam enlouquecidamente, estava difícil até de tirar fotos. E, provavelmente numa das tentativas de controlar os cabelos que grudavam nos brincos, um deles caiu. O ruim é que só dei falta dele no hotel e que era um brinco lindo e caro. Mas... Sou ou não sou uma perrenguete? Então deixa para lá. É só mais um objeto que foi se juntar a tantos outros no vasto mundo de coisas perdidas pela Luciane.

Voltando ao pôr do sol, confesso q esperava mais, mas o dia não estava mesmo colaborando. De qualquer modo, foi bem bonito, não acham?



E o sol baixou bem rapidinho. Não vi nenhum vampiro, embora haja uma lenda que diga que eles aparecem depois que o sol se põe. Em compensação, nunca havia visto tantos gatos em minha vida! Estes aí nos olharam curiosos.




Terminamos o dia jantando num restaurante em Oía mesmo. E os pratos vocês podem ver no post dicas e curiosidades!

11 comments :

  1. É mesmo de espantar como Akrotíri no século XVIII a.C.pudesse ser tão desenvolvida. Linda as peças do museu.

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  2. Essa cor do mar é realmente estonteante!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. O povo minóico era incrível. Assim que der pra postar sobre o Palácio de Cnossos, vc vai ter mais certeza ainda disso!

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  5. Se o tempo não estivesse tão ruim, acho que eu me jogava naquela água... Rsrsrs

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  6. Qdo nossa civilização for destruída será que vão encontrar suas coisas perdidas nas escavações. Já pensou, um museu das coisas perdidas pela Luciane...rsrsrs!

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  7. Fabiana, teria que ser um museu do tamanho do Louvre pra caber tudo! rs

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  8. Lu, nem nos meus sonhos, eu conseguiria imaginar algo tão lindo qto esse lugar. Beijos

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  9. Hahaha, pior que só o Louvre mesmo. O mais incrível é que eu nunca perdi um guarda-chuva!

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  10. Patresch, é um lugar mais bonito que outro nesse mundo! Dá vontade de viajar mais e mais! Bjs.

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  11. Great post, and great website. Thanks for the information! Institut Katharos

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