31.10.10

E, finalmente, chegamos ao nosso último dia na Turquia. Muito infelizmente...

Começamos por um passeio de barco pelo Estreito de Bósforo. Há verdadeiros cruzeiros, com paradas em alguns trechos e tudo. Mas nós não tínhamos tanto tempo assim. Como era o último dia, preferimos aproveitá-lo da maneira mais intensa possível.







A importância do estreito de Bósforo é que ele separa a Turquia asiática  da Turquia europeia. Há várias construções muito bonitas em suas margens.






Quando terminamos o passeio, reparamos em um barco com um aglomerado de gente e, curiosos, fomos lá ver do que se tratava, é claro.




Era um barco lanchonete, que só servia sanduíche de sardinha! Eu não sou muito chegada, mas Bruno experimentou e adorou!




Fomos, então, para a parte europeia de Istambul. Até agora, tínhamos nos mantido na parte asiática, onde está a maioria das atrações. Deixamos para o último dia um passeio pela praça Taksim, a praça mais importante desta região.

Quando chegamos, levamos um susto. Boa parte da praça estava isolada por policiais. Precisamos acionar a internet para entender o que estava acontecendo. Acreditem se quiser, momentos antes, um homem-bomba se suicidou na praça! Deixou mais de trinta feridos e, felizmente, não matou ninguém. Essa foi por pouco... tem noção do tamanho do perrengue do qual escapamos?

Tinha pensado em passear no bondinho deles, mas não estava funcionando. Não sei se tinha ou não a ver com o atentado. Enfim, fica para a próxima.


Já estava anoitecendo e fomos para o último evento em Istambul. Um evento que achei um pouco monótono, mas é obrigatório para quem vai à cidade: assistir à dança dos dervixes rodopiantes.

Bom, os dervixes rodopiantes são uma ordem, fundada por Mevlana. Se quiser saber mais, acesse esse nosso post.

Parece que o show não é feito pelos verdadeiros dervixes. Eles só se apresentam durante certas épocas do ano em seus alojamentos. Não demos sorte de estar lá na época correta, então aceitamos ver um show “fake” mesmo.

O ambiente é meio escuro e em forma de anfiteatro.


É exigido silêncio absoluto e o clima é de algo realmente religioso. Eles entram em fila e começam a andar em círculos. De repente, começam a rodopiar, com uma mão voltada para baixo e outra para cima. Rodopiam e continuam andando em círculos, como se estivessem realmente em transe. É, de fato, muito interessante como não se desequilibram. Ficam vários minutos assim e, quando param, não parecem nem um pouco tontos! Eu, que sempre desequilibrei nas aulas de dança com uma simples rodadinha, fiquei impressionada!

O único probleminha é que, depois de quinze minutos de espetáculo, a coisa se torna repetitiva. Não há mais nada a apresentar, somente o rodopio que já descrevi. Era nítido na face das pessoas que elas também estavam entediadas. Mesmo assim, acho imperdível!

Infelizmente, não teremos fotos para vocês. Não é permitido fotografar o show.

Com o fim do show, fomos para o hotel fazer as malas. É, acabou... amanhã, algumas horas para passear em Londres e, depois, Rio de Janeiro!

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