20.10.10

Placar atual 5x1 para mim!

É sofrendo de uma profunda crise existencial que resolvo contar a vocês meu último perrengue.

Não paro de me questionar: Ó Zeus, por que sou assim tão desastrada?

Acordei toda animada com o sol, me arrumei e resolvi que, enquanto esperava Bruno sair do banho, ia pintar as unhas com um dos trocentos esmaltes novos que comprei aqui na viagem. Escolhi um bem diferente, verde escuro. Sentei na cama, coloquei todos os apetrechos em cima da mesa de cabeceira e comecei. Quando estava quase terminando, o esmalte escorregou da minha mão e caiu no chão, espirrando esmalte pelo chão e pela parede. O chão foi mole de limpar, pois felizmente não era carpete. Mas a parede, pintada de rosa bebê, ficou imunda.

Bruno se propôs a me ajudar a limpar a bagunça. Pegou algodão e acetona e começou a esfregar a parede. Coitado dele, deu um duro danado. Só um perrengueiro para aturar uma perrenguete mesmo...

O esmalte saiu, só que a tinta da parede também. Não sei se estava pior antes ou depois. Como contar a notícia para os donos do hotel sem morrer de vergonha?

Era um hotel pequeno, mais parecia uma pousada. Os próprios donos serviam o café e arrumavam os quartos.

Descemos para o café e a dona estava arrumando um dos quartos. Deu um bom dia tão simpático que minha coragem saiu fugida de mim.

Sentei para tomar o café e Bruno me cobrou: "você perdeu o timing! Por que não falou?". "Não consegui..., mas claro que vou falar!", respondi.

Bruno queria que eu fosse atrás dela para contar e eu achei que isso seria um pouquinho demais.

Ele me pressionou tanto que, quando a senhora passou perto de nós, eu a chamei e comecei a contar, me desculpando.

Lembram do comercial do CCAA, aquele em que o cara quer falar e as palavras fogem? Era eu, de tão nervosa.

Bruno me vendo toda atrapalhada e nada! Tive que pedir socorro para ele me ajudar a explicar!

Me ofereci para pagar pelo estrago e ela disse que não precisava. Mas eu fiquei chateada o dia todo, na maior crise existencial. Nem parecia a Perrenguete de sempre.

Agora já passou. Por mais que eu me esforce, não consigo ser menos atrapalhada. Bom, ao menos tenho histórias para contar, né?




6 comments :

  1. Sem os pontinhos da perrenguete essa viagem não teria a menor graça ;-)

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  2. Nem me fale... Vou gastar umas sessões da análise por causa desse perrengue! Rsrsrs

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  3. Cara, acho que isso é genético! Eu também sou bem atrapalhada. Saudade, irmã.

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  4. Poxa,enfim vejo a perrenguete fazer um pontinho.rs..Coitado do Bruno!!rsrs O Placar tá digno de uma goleada. kkkk Figuraça!!

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  5. Hehehe... Não sou uma Perrenguete à toa... Rsrs

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