Rhodes: Rua dos Cavaleiros e Palácio dos Grão-Mestres

Começamos o dia pela Mesquita Vermelha, onde, para entrar, temos que tirar os sapatos. É tão gostoso andar pelos tapetes que dá vontade de fazer uns rolamentos (minha veia judoca).

Logo em frente, encontra-se o campanário do Bourg, uma bela torre do relógio. Subindo pela estreita escada de madeira até o topo, avistamos toda cidade medieval circundada por dois enormes muros.

O ingresso do campanário (5 euros) dá direito a drinks no bar do terraço, uma boa pedida.

Depois, fomos em busca da rua dos Cavaleiros, onde, a cada lado da rua, há antigas hospedarias onde cavaleiros de nações ou "línguas" hospedavam peregrinos e cavaleiros que falavam a mesma língua.

Hospedaria de Espanha

Hospedaria de Provença

Hospedaria da Itália

Palácio do Grão-Mestre Villiers de I'Isle Adam

Ao fim da rua dos cavaleiros, encontramos o Palácio dos Grão-Mestres, a última linha de defesa dos Cavaleiros. Hoje, o castelo é o museu de Rhodes antiga e medieval.

Pátio interno do Palácio:

Escadaria que leva ao segundo andar:

Entre os vários mosaicos do Palácio, esses são os mais famosos:

Andamos por muitos salões que estão bem conservados e restaurados como esse

E também vimos a cópia da obra prima da ilha de Rhodes, o Grupo de Laocoonte, um grupo de estátuas que deixou Michelangelo impressionado e até influenciou a sua arte. (vide http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_de_Laocoon)

Realmente ela é magnífica e tivemos a oportunidade de ver a original no Vaticano.

Bom, depois do palácio, resolvemos passear pela cidade, mas não contávamos com o pé-d`água que começou a cair assim que chegamos ao pátio para sair. Sem alternativa, esperamos melhorar um pouco e fomos em direção à muralha para ver os portões da cidade.

Como estava chovendo, as fotos não ficaram muito boas (observem que as balas de canhões servem para enfeitar várias partes da cidade antiga).

Mas, de repente, fomos presenteados por um incrível pôr do sol entre as nuvens.

Subimos na muralha e pudemos ver melhor a grandiosidade dos muros da cidade antiga.

Mais adiante, vimos ao longe uma ponta do porto onde possivelmente estaria o farol da famosa estátua do colosso de Rhodes.

E, mesmo à noite, motivados pela curiosidade, fomos até lá para conferir. De fato, achamos uma estreita entrada para uma baía de ancoradouro de veleiros, que hoje tem duas colunas em cada lado da entrada.

Sei que a foto não está muito boa. Coloquei só para dar um gostinho, pois ficamos de voltar no dia seguinte de manhã para explorar melhor. Mas isso é assunto do próximo post.