28.10.10



Estávamos muito ansiosos para andar de balão na Capadócia. E, desde que chegamos à Anatólia, a nossa guia já vinha nos informando de que seria um passeio extra, mas sem garantias de acontecer. Isso porque o passeio é completamente dependente das condições climáticas e da presença de vento moderado. Muito vento é arriscado e sem vento o balão não se move. Teríamos que resolver, pagar adiantado e correr o risco, sendo que o passeio começava de madrugada e, somente ao chegar ao local de partida, é que saberíamos se seria possível voar.

É claro que os perrengueiros estavam prontos para mais essa. E acordamos por volta das 4 da madrugada para tomar um leve café da manhã e partir para o passeio.

Chegamos lá ainda antes do amanhecer e nosso balão começava a ser preparado.






Cada cesto pode levar de doze a vinte passageiros, além do piloto que fica no meio manejando o fogo.

Os baloeiros se apressam para encher o balão antes do amanhecer, pois é exatamente a diferença de temperatura e pressão que nos ajudará a voar.









Com o dia mais claro, vemos ao redor outros balões sendo preparados.





Hora de embarcar.




Mais e mais balões surgem no horizonte.




O balão sobe com rapidez, porém com muita segurança. De repente somos surpreendidos pela linda paisagem da Capadócia.







Somente de balão podemos chegar tão perto do alto das formações rochosas que dão fama à Capadócia. Vemos as casas e os relevos esculpidos nas tufas em lugares que jamais poderíamos imaginar.









Do alto, podemos ver e entender a influência das erosões eólica e pluvial que formaram essa paisagem exótica.









Para dar um pouquinho de emoção ao passeio, o baloeiro passa a poucos centímetros das pedras.






Era impressionante ver o controle e destreza na direção que tinha o baloeiro. Entendi que se ele quisesse levar o balão para uma certa direção, era só jogar a labareda quente na direção oposta (será?).








O passeio é bem longo e, como tivemos bastante sorte com o clima, pudemos explorar bastante. Sobrevoamos várias regiões com formações rochosas diferentes e intrigantes.














Mais adiante, sobrevoamos algumas cidades que cresceram em volta das casas nas rochas.








E, de repente, nos lembramos do problema do pouso. Apesar de toda a digiribilidade do balão, as massas de ar e o vento tornam impossível traçar um plano de voo e ter um local pré-determinado para pousar. Além disso, os agricultores são contra os balões, uma vez que esses pousam em seus campos prejudicando as plantações. Por isso, as caminhonetes e as vans de cada baloeiro correm atrás do balão para recolher o balão e as pessoas assim que pousam. Antes de chegar a nossa vez, vimos muitos pousando em qualquer lugar que desse.










Até que chegou a nossa vez. E foi incrível a perícia e a rapidez com que o baloeiro e sua equipe fizeram o cesto pousar suavemente em cima do rack da caminhonete.







Para finalizar, a equipe montou uma mesinha onde distribuíram nossos certificados e brindamos com champanhe nossa aventura!

Próxima parada: a cidade de Ankara, capital da Turquia.

8 comments :

  1. Adorei o visual novo! Parabéns, queridos!!! Bjs e até a próxima!

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  2. Obrigado, Dani! Estou trabalhando para melhorar ainda mais, bjs!

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  3. Gostei mto do novo visual. O post tb tá mto legal, especialmente as fotos, pois,além do lugar ser lindo, ainda tem aquele monte de balão colorindo o céu.

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  4. Valeu, irmã! Estamos muito orgulhosos do nosso novo layout! Bjs.

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  5. As imagens são lindas, estou planejando uma viagem pra lá em 2012. Mas deveriam proibir esass logomarcas gigantes nesses balões, aí as fotos ficariam maravilhosas, sem essa poluição visual maldita com a qual somos obrigados a conviver... até numa paisagem paradisíaca destas...

    Sofia

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  6. Sofia, obrigada pela visita e pelo comentário! Uma ótima viagem pra vc! Tenho certeza que será inesquecível como foi pra gente! Bjs.

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  7. Incrível, Luciane. Não vejo a hora de chegar a minha vez! Falta pouco! Abraços

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