29.10.10

Uma pena, mas estamos chegando ao fim da viagem. Nosso grupo se dividiu pela manhã. Alguns seguiram em outro ônibus para o aeroporto e nós continuamos no mesmo ônibus rumo a Istambul. Levamos uma manhã inteira e eu dormi bastante. Acordei quando estávamos em cima de uma ponte e a guia explicava que estávamos atravessando o estreito do Bósforo, deixando a parte asiática da Turquia e chegando na Istambul europeia.






Chegamos em Istambul em pleno feriado do dia da República (29 de outubro). De dentro do ônibus, já víamos que a cidade estava toda enfeitada com bandeirinhas e fotos gigantes de Atatürk, seu fundador (se quiser conhecer melhor sua história, clique aqui).




O ônibus nos deixou no mesmo hotel em que ficamos no início da viagem e nos despedimos de todos, inclusive da guia. Agora, éramos novamente só nós dois em Istambul.

Triste por estar no fim da viagem, mas muito feliz de estar de volta a Istambul! Essa cidade definitivamente me cativou!

A guia nos garantiu que o comércio e as atrações turísticas não estariam fechadas por conta do feriado. Ela “quase” acertou. Estava tudo aberto, com exceção do Grand Bazaar. O mesmo feriado que, ontem, nos impediu de visitar o mausoléu de seu fundador, hoje, nos impedia de visitar o famoso mercado. Havia muito comércio aberto em torno dele e, como ele tem diversas portas e a esperança é a última que morre, andamos muito, em vão, à procura de uma única porta aberta.

Bruno resolveu pensar pelo lado positivo e aproveitar a oportunidade única de fotografar um dos portões mais bonitos do Grand Bazaar fechado e sem nenhum movimento de pessoas!




Decidimos, então, visitar a Mesquita Azul. No caminho, um homem fazendo suco de romã expremido atraiu minha curiosidade. Desde pequena, romã é uma das minhas frutas preferidas e eu nunca havia visto ninguém fazendo suco de romã daquela maneira.




Claro que eu experimentei o suco, né? Uma delícia!





Chegamos à Mesquita Azul. Ufa, ela estava aberta!




Entramos no pátio e eu já fiquei encantada com a construção.




O pátio ocupa uma área do mesmo tamanho do salão de orações, dando uma aparência harmônica ao prédio todo.





Pouco antes de entrarmos no pátio da Mesquita Azul, ouvimos aquele som estranho dos alto-falantes da cidade, chamando para as preces. E nem nos tocamos que isto faria com que fôssemos barrados na mesquita, já que, no horário das preces, é proibido visitá-la! Puxa vida, segunda vez que damos com a cara na porta num mesmo dia...

Mas o gentil senhor nos explicou que, após as preces, poderíamos voltar. Então tá, né? Bora fazer uma horinha na belíssima praça Sultanahmet, onde ficam a Mesquita Azul e a Santa Sofia (para saber mais sobre a Santa Sofia e a referida praça, clique aqui).

Aí vai uma foto da Santa Sofia, vista a partir da Praça Sultanahmet:





Continuando a “horinha”, fui saborear, pela enésima vez, os doces turcos. Nunca pensei que a mistura de nozes ou pistache, com massa folhada e mel pudesse ser tão saborosa! Graças a minha gula, voltei dessa viagem com 5kg a mais! Um terror!




Voltamos à Mesquita Azul e, agora sim, pudemos entrar. Tive que cobrir minha cabeça com o capuz do casaco. Foi a única mesquita que me pediu isso. Mas, tranquilo, aliás bem mais tranquilo do que eu imaginava... A Turquia é um país laico e poucas mulheres cobrem a cabeça em Istambul.

A Mesquita é belíssima! Seu nome vem do trabalho dos azulejos da cidade de Iznik, praticamente todos azuis, que decoram seu interior.

Estes incontáveis fios que vemos é o que sustenta os lustres.




É muito grande e alta e, por isso, as pessoas deitam no chão para fotografar a cúpula.





Homens e mulheres fazem suas preces em lugares separados. Este cantinho aqui é o reservado às mulheres.




Depois de muito apreciar cada detalhe da mesquita, vimos que já havia anoitecido. Gaivotas voavam entre os minaretes, iluminados por holofotes.




E amanhã: o penúltimo dia em Istambul, desbravamos o Palácio Topkapi!

2 comments :

  1. Que delícia de post! Claro que já serviu para eu matar as saudades de Istambul - para mim, um lugar mágico. Felizmente o maridão já está querendo programar uma volta pra lá.
    Eu tenho certeza de que na segunda vez conseguirei "ver melhor", já que na primeira eu estava embasbacada!

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  2. Oi Marcie! Valeu pelo comentário! Ai, Istambul é imbasbacante mesmo! Também tenho vontade de voltar e ficar um pouco mais de tempo! Bjs.

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